O premiado Call of Duty Rio está virando um jogo na Unreal Engine 5. Focado desta vez no que tem de melhor em gráficos dos PCs e Consoles modernos e sem as limitações de um mod. Retorna dando sequência a incrível saga sangrenta na cidade do Rio de Janeiro, com muito realismo e imersão.

Primeiramente ele não é apenas um Remake do Call of Duty Rio numa nova engine, mas sim um jogo totalmente novo continuando a trama iniciada no mod. Apesar de ser originalmente Hardcore e ter muitas mecânicas parecidas aos meus trabalhos anteriores, o que garante a sua satisfação se já gosta do estilo dos meus jogos, todo o controle do jogo estará nas mãos dos jogadores, isso mesmo, ao iniciar o jogo poderá mudar muita coisa de acordo com seus gostos, até mesmo o deixando softcore aumentando a energia de todos, com hitmarkers, nomes em cima dos inimigos, desligar o fogo amigo, aceitar ou não conexões com controles, liberar ou restringir o FOV, entre diversas características. Com isso TODOS os jogadores jogarão exatamente como gostariam de jogar.

Existirão é claro configurações pré-calibradas para você escolher e já sair jogando, mas a minha ideia é devolver aos jogadores o controle do jogo, e assim atingir todos os níveis de jogadores com um único jogo. E o melhor, todos poderão compartilhar seus ajustes na comunidade e experimentar diversas maneiras diferentes de jogar. Além disso todas as grandes inovações criadas por mim no passado estarão aqui mas evoluídas, ou seja, a rejogabilidade será extrema.


-== PASSADO ==-

Não é de hoje que as guerras entre as Facções Criminosas no Rio de Janeiro são extremamente violentas, deixando inúmeros inocentes mortos todos os anos. O Estado tenta em vão combatê-los há décadas com recursos limitados e armamentos inferiores. A cada ano as coisas saem mais do controle e hoje praticamente todo canto da cidade tem dono, com exceção das áreas nobres da Zona Sul o dono não é o Estado.

O Governo se vê sem saída e não tem outra escolha a não ser declarar guerra contra estas Facções e Milícias que dominam a Cidade. Diversas áreas da cidade são evacuadas e todas as favelas são declaradas zona de guerra, recomendando a todos seus moradores deixarem seus lares até que tudo seja normalizado. Todas as forças policiais são mobilizadas para caçar e eliminar todos os membros das facções, custe o que custar.

Estas operações ficaram conhecidas como "Call of Duty Rio".

-== PRESENTE ==-

Não se sabe ao certo quando e nem como aconteceu, mas surgiu nos últimos anos um novo tipo de organização criminosa bem mais organizada que em pouco tempo se tornou a única milícia da cidade, e quando demos conta ela já dominava também o jogo do bicho em todo Rio de Janeiro. Com isso esta milícia se espalhou rapidamente por toda a cidade, não mais ficando isoladas em algumas comunidades ou áreas mais pobres.

Quando os cabeças das outras milícias e do Jogo do Bicho foram eventualmente aparecendo mortos tanto o governo quanto os cidadãos não deram a mínima, e na verdade ficaram até agradecidos, mas não se deram conta do monstro que estava se formando.

Eles já tinham praticamente todo o crime sob seu comando, mas faltava o maior e mais lucrativo deles, o tráfico de drogas. Soubemos tarde demais que haveria uma reunião imposta por eles com os líderes das facções criminosas Comando Vermelho (CV), Amigos dos Amigos (ADA) e Terceiro Comando Puro (TCP).

Não sabemos se a intenção era promover uma aliança ou era desde o princípio submetê-los a este novo regime paralelo. Mas naquela mesma noite nenhum deles voltou com vida deste encontro, e esta nova milícia que podemos considerar também uma Facção Criminosa assumiu todos os assassinatos em nome do Comando Maior (CM), e que estavam assumindo o controle total do crime no Rio de Janeiro.

-== FUTURO ==-

Devido a incompetência e lentidão do Governo e da Justiça, não conseguiram prever o tamanho do monstro que estava se criando na Cidade enquanto comemoravam as mortes dos líderes criminosos, ignoraram todos os avisos tanto da Polícia Militar quanto da Civil, sempre achando que o que estava acontecendo não era nada demais.

Em mais um ato de desespero do governo é criada uma nova equipe de elite dentro do próprio BOPE, utilizando os melhores policiais e militares que se destacaram em suas corporações, o que seria finalmente uma polícia unificada e muito bem equipada para tentar por um ponto final nesta guerra. Ela foi nomeada de Unidade Doze mas já é conhecida e temida como os Caveiras Vermelhos.


Tudo começou em 2007 após estar empolgado com o filme Tropa de Elite e também jogando muito GRAW (Ghost Recon Advanced Warfighter) em COOP com amigos em LAN e online com a galera do Blood Culture. Então comecei a estudar como poderia de uma certa forma "abrasileirar" este incrível jogo como fazia com os jogos de futebol nas décadas de 80 e 90, o convertendo especificamente para realidade do Rio, onde os Ghosts seriam agora soldados do BOPE.

Mas no final de 2007 foi lançado o jogo Call of Duty 4 : Modern Warfare, que foi um divisor de águas no mundo FPS, e acabou sendo o jogo FPS mais jogado no planeta até os dias de hoje. Com ele nasceu o Frontlines que com o sucesso se tornou meu maior projeto de jogos até hoje, o qual venho me dedicando desde 2008.

Com isso jamais dei continuidade ao projeto do BOPE para o GRAW por questões simplesmente de tempo e público, pois o GRAW nem tinha 1% do número de players que o COD4 em seu auge.

Anos depois resolvi reativar este projeto, mas alguns meses depois soube que a GameSpy iria fechar, e com isso todo o sistema multiplayer de diversos jogos seriam interrompidos para sempre, incluindo do GRAW o que tornaria meu projeto que era bem grande, limitado para apenas para satisfazer a mim e amigos que vinham jogar em LAN lá em casa, e como não jogávamos mais com a mesma frequência há muito tempo desde que virei papai, seria muito trabalho para tão pouco tempo de diversão. GameSpy fechou em definitivo em Fevereiro de 2013.

Fiquei bastante decepcionado por que se tivesse tempo, este projeto teria ido pra frente e teríamos nos divertido muito durante todos estes anos jogando com o BOPE nas favelas do Rio muito antes do MW2 nos dar algo parecido. Caso olhe o código fonte do meu site poderá ver o link para o projeto comentado.

Obviamente passou diversas vezes na minha cabeça em fazer isso também no Call of Duty, mas sempre esbarrava numa limitação de objetos da engine do jogo, que permite apenas adicionar pouquíssimos objetos novos, e se passamos deste limite crashes acontecerão com frequência, e diversos mapas famosos simplesmente não funcionarão mais.

Desde 2013 venho desenvolvendo um novo Frontlines, com uma engine ainda mais modificada que hoje pouco se assemelha com a original de 2007, e com isso consegui abrir espaços onde não existiam para poder trabalhar e paralelamente estudando como de fato realizar este velho projeto.

Então desde 2014 venho trabalhando no Call of Duty Rio que seria a versão Carioca da guerra retratada no Frontlines. Com o mesmo realismo e veracidade, mas desta vez baseado no Rio de Janeiro, contando com PM, BOPE, CORE e Polícia Federal lutando contra as maiores facções criminosas e milícias do Rio.

Depois de mais de 5 anos online de sucesso com um feedback extremamente positivo dos jogadores o Call of Duty Rio alcançou numeros incríveis, como mais de 30 mapas online, sendo alguns deles os maiores da história do próprio Call of Duty, 68 armas, 30 gametypes entre diversas outras inovações, também conseguiu a proesa de vencer por dois anos seguidos em 2021 e 2022 como o Melhor mod de Call of Duty do Mundo pelo conceituado ModDB, mesmo sendo totalmente em português, focado no público brasileiro e ainda com servidores apenas localizados no Brasil.

Veja mais sobre o Call of Duty Rio AQUI.

Devido a este relativo sucesso e pedidos dos jogadores, foi decido a produção do Comando Rio, um jogo totalmente novo usando o que tem de melhor da Unreal Engine 5 com gráficos modernos e que pretende dar vários passos para frente seguindo a saga iniciada no Call of Duty, sempre inovando e trazendo conteúdo inédito ao mundo FPS, como fazemos há mais de duas décadas.